quarta-feira, 24 de novembro de 2010

Os Seres Vivos


Os Seres Vivos
O que é um ser vivo?
O ser vivo diferencia-se da matéria inerte, pois possui características e funções que lhe permitem manter-se com vida.
Os seres vivos, ao contrário da matéria inerte, realizam uma grande quantidade de atividades ao longo de sua vida, todas elas com o objetivo de manter-se com vida ou de reproduzir-se.

Célula.
Todo ser vivo é constituído por uma (organismos unicelulares) ou diversas (organismos pluricelulares) células que estão organizadas de formas diferentes, dependendo da espécie de ser vivo. Cada tipo de célula possui uma função especializada.
Robert Hooke, em 1665, observou, em um microscópio, uma lâmina bem fina de cortiça e percebeu que ela era formada por pequenos compartimentos, que chamou de célula. Nesta mesma época, Anthony Van Leeuwenhoek observou através de um microscópio diversas substâncias como: água, vinagre e sangue e percebeu que em todas elas haviam organismos que se mexiam constantemente.
Ao observar fragmentos retirados de seres vivos (folhas, raízes, pedaços de carne...) observou-se que eram formadas por diversas células, unidas umas às outras.

Teoria Celular:

- Todos os seres vivos são formados por células:
- As células são vivas e são as unidades básicas que constituem um ser vivo;
- Toda célula provêm de outra célula.
Funções Vitais:
- As células se nutrem;
- As células se relacionam;
- As células se reproduzem.

Biodiversidade:
É a variedade de espécies animais, vegetais, fungos e microorganismos de um lugar em particular ou da Terra no seu conjunto.

Espécie:
Grupo de animais parecidos entre si que podem se reproduzir entre si, gerando uma descendência fértil.

A classificação dos seres vivos
Existem “chaves de identificação” para podermos classificar os seres vivos e elas são constituídas por tabelas as quais apresentam as características importantes e distintivas, bem como a história evolutiva de cada espécie. As características fazem parte dos “critérios de classificação” que podem ser o tipo de alimentação, de respiração ou o tipo de revestimento corporal. Carl von Linné criou um sistema de classificação no século XVIII que foi sendo aprimorado e ficou mais completo com o passar dos anos. Atualmente os seres vivos se dividem em cinco reinos: monera, protista, fungos, vegetal e animal.

Curiosidade: o vírus não pertence a nenhum dos cinco reinos e é um parasita, pois só sobrevive quando se instala na célula de outro ser vivo. Ao fazer isso ele se reproduz rapidamente e transforma o funcionamento natural das células causando doenças como gripe, AIDS e hepatite.

A nutrição de animais e vegetais
Os seres vivos precisam nutrir-se para sobreviver e cada organismo possui elementos próprios para isso (boca/bico e sistema digestivo nos animais e raiz, caule e folhas nos vegetais). O oxigênio e a água também são importantes uma vez que auxiliam na assimilação de nutrientes.Os vegetais são produtores visto que produzem (a partir da água, minerais, oxigênio, gás carbônico e luz solar) seu próprio alimento; já os animais são consumidores porque se alimentam de outros seres vivos.
As relações alimentares entre seres vivos que vivem no mesmo habitat acontecem assim: plantas são alimento dos herbívoros, esses servem de comida para os carnívoros e há ainda os onívoros que se alimentam de plantas e animais. Os animais são dotados de bocas e extremidades diferentes que se adaptam ao tipo de alimentação de cada um e ao meio de procura da mesma.
Os mamíferos possuem diversas adaptações: os carnívoros tem os caninos grandes e garras fortes; os herbívoros possuem os incisivos (dentes da frente) muito afiados; os roedores são dotados de grandes incisivos; os onívoros, como o ser humano, tem dentes capazes de triturar todo tipo de alimento. Existem mamíferos sem dentes como o tamanduá (possui um longo focinho curvado, uma língua pegajosa e unhas bem fortes) e a baleia (possui barbatanas, que são lâminas compridas, e nadadeiras).
As aves também são desdentadas, porém são dotadas de bicos e patas diferentes que são adequados a alimentação de cada uma. A garça, por exemplo, tem um longo e serrado bico já que se alimenta de peixes que vivem em águas rasas; suas patas compridas servem para deslocar-se em terrenos encharcados. Já o pica-pau come insetos que habitam troncos por isso seu bico é muito forte e suas patas adequadas para trepar em árvores.
Há ainda animais com formas que podem parecer estranhas, entretanto elas também estão adaptadas ao tipo de alimentação dos mesmos. É o caso do mosquito e da borboleta, por exemplo, que possuem uma boca comprida em formato de tromba. As cobras por sua vez se arrastam podendo envolver ou envenenar sua presa, que depois de morta é engolida inteira. Já o camaleão, usa sua cauda e as patas para se locomover, pois assim se fixa nos galhos lançando sua longa, pegajosa e veloz língua para capturar seu alimento.
A digestão dos alimentos
Quando os animais adquirem o alimento, eles retiram deste as substâncias necessárias para que seu corpo se mantenha vivo, e estas substâncias são chamadas de nutrientes. Para a realização deste processo a maioria dos animais possuem um sistema digestório.

O sistema digestório dos mamíferos carnívoros e onívoros
O funcionamento do sistema digestório dos mamíferos carnívoros e onívoros, é semelhante a do ser humano, porém a posição ao qual se encontram é diferente, pois no ser humano encontra-se na posição vertical, já na maioria dos animais está localizado na posição horizontal. Os alimentos entram pela boca e são transformados em uma papa fina no estômago, após o sangue leva os nutrientes a todas as células do corpo animal a partir do intestino, e o que não é digerido é expelido pelo ânus.

O sistema digestório das aves e dos ruminantes
As aves e alguns herbívoros(ruminantes), possuem os sistemas digestórios diferentes dos mamíferos carnívoros e onívoros.
As aves possuem os órgãos diferenciados em seu sistema digestório, pois não possuem dentes, engolindo o alimento inteiro; alguns armazenam no papo, uma espécie de bolsa que se encontra no esôfago. Posteriormente o alimento passa pela moela, um estômago musculoso, onde é triturado ficando mais pastoso. Passa para o intestino, onde as substâncias nutritivas são separadas do resíduos, os nutrientes passam para o sangue e os resíduos são eliminados junto com a urina.
O sistema digestório de alguns herbívoros são divididos em quatro câmaras.
Estes animais comem muitas folhas em pouco tempo, e estas folhas são armazenadas na primeira câmara, quando o animal descansa elas voltam para a boca a fim de que o animal continue a mastigação, onde este processo é chamado de ruminar, após esta mastigação o alimento é levado para as demais câmaras, onde ocorre o mesmo que os demais, nutrientes vão para o sangue e o restante é eliminado.

A respiração dos animais
Os animais precisam do oxigênio do ar para obter a energia do nutrientes para o seu organismo. Assim é obtida a energia necessária para fabricar moléculas que auxiliarão no crescimento e reprodução, bem como mantê-los vivos
Nesse processo é produzido o gás carbônico como resíduo, que é expulso para o exterior pela respiração.
O oxigênio está presente tanto no ar quanto na água. Existem quatro tipos de respiração: A pulmonar pelos pulmões como os cachorros, traqueal pelas traquéias que são pequenos tubos distribuídos pelo corpo como as moscas,cutânea pela pele como as minhocas e branquial palas brânquias que são lâminas menbranosas que possuem muitos vasos capilares para a água, como os peixes.

Como os vegetais se alimentam
Os vegetais produzem os seus próprios nutrientes, onde três partes fundamentais da planta participam na produção do alimento: a raiz, o caule e as folhas. A raiz é que sustenta a planta absorvendo água e sais minerais do solo, para a sua sobrevivência.
A água juntamente com sais minerais é chamada de seiva bruta, onde sai da raiz chegando as folhas através de condutos formados por células. Nas folhas a seiva bruta transforma-se em seiva elaborada, pois transforma-se em substâncias alimentares, onde os nutrientes contidos na seiva elaborada ajudam com que a planta desenvolva com mais folhas, flores, frutos, raízes e caules mais grossos.

A fotossíntese
A fotossíntese é o processo que permite que as plantas transformem a seiva bruta em seiva elaborada.
Esse processo ocorre nas folhas, e é indispensável a presença da clorofila, uma substância verde que capta a energia luminosa, sendo assim ela só é possível com a presença de luz.
A planta necessita captar gás carbônico da atmosfera,liberando através deste processo oxigênio.

A respiração dos vegetais
As plantas assim como os animais também precisam absorver oxigênio do ar e liberar gás carbônico, processos de sobrevivência, porém durante o dia elas liberam muito mais oxigênio do que gás carbônico, devido a fotossíntese,e como esta não acontece a noite é neste momento que acontece a liberação de gás carbônico para absorção de oxigênio, mas o consumo de oxigênio é menor do que qualquer animal por exemplo.
O oxigênio e gás carbônico entram e saem da planta através de poros muito pequenos, chamados estômatos, situados nas folhas, e é por onde também que as plantas liberam vapor de água, chamado transpiração.

Os vegetais se adaptam produzindo nutrientes
As plantas vivem em uma diversidade de lugares e climas, desta forma possuem órgãos que lhes permitem produzir os seus nutrientes de acordo com seu habitat.
Plantas epífitas- vivem em florestas tropicais, onde crescem em cima de outras plantas, recebendo melhor a luz solar. Essas plantas possuem vincos em forma de copos nas suas folhas, o que possibilita que armazenem água das chuvas, para obter substâncias essenciais para a sua sobrevivência.

Plantas aquáticas- Retiram as substâncias que necessitam da água e suas raízes são pouco desenvolvidas.

Plantas terrestres- As plantas terrestres que vivem em lugares muito secos como desertos, armazenam água em seus caules e têm as folhas em forma de espinhos, o que permite diminuir a transpiração e perda de água como os cactos por exemplo.
Plantas carnívoras- Estas plantas não conseguem obter todos os sais minerais de que necessitam, através do solo, por isso capturam insetos a fim de obter o restante dos nutrientes necessários para sua sobrevivência.
Plantas parasitas- Essas plantas não produzem seu próprio alimento, deste modo se aproveitam dos nutrientes produzidos por outras plantas, que são chamadas de hospedeiras. A planta parasita possui estruturas prolongadas que introduz nos condutos da planta hospedeira, onde encontra-se a seiva elaborada e retira o alimento para si.

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