quinta-feira, 25 de novembro de 2010

Jogo da Memória da Matemática


Jogo da Memória da Matemática

Objetivos:
- Fazer com que a criança relacione os símbolos (números) às quantidades;
- Estimular a memória.

Materiais:
-Folhas sulfite;
-Papel cartão ou cartolina de duas cores;
- Tesoura;
- Cola;
- Figuras impressas.

Desenvolvimento:
a) divida a sala em 2, 4, 6 ou 8 grupos, dependendo do número de alunos;
b) distribua um jogo de 20 cartas (10 de uma cor e 10 de outra) para cada grupo;
c) distribua as cartas na mesa, com os desenhos e números virados para baixo, de maneira que fique os números de um lado e os desenhos de outro;
d) dite as regras do jogo:
* um aluno do primeiro grupo vira um número e uma figura;
* se coincidir o número com a quantidade correspondente nas duas cartas, o grupo ganha pontos e as cartas são retiradas do jogo;
* se o número não corresponder a quantidade de figuras da carta virada, o jogador volta as cartas na mesma posição em que estavam, passa a vez para o outro grupo e não ganha ponto;
* os integrantes do grupo não podem ajudar quem está jogando;
* todos devem prestar atenção para tentar virar o número com a quantidade de figuras correspondente.

Waleska Damasceno dos Santos
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Falando em GESTÃO ESCOLAR


A partir de uma entrevista, cujas perguntas foram elaboradas em sala de aula, buscamos conhecer um pouco mais da gestão escolar. No nosso caso a entrevista foi concedida pela vice-diretora da escola, que atende alunos do Ensino Fundamental.



A escola escolhida para fazer a entrevista de gestão escolar localiza-se na Zona Sul da cidade de Porto Alegre. A presente instituição de ensino foi fundada há bastante tempo e tem mais de cem anos de tradição no ensino público do bairro em que está situada. Atualmente conta com turmas de Educação Infantil (Jardim), anos/séries iniciais e finais do Ensino Fundamental, funciona nos turnos manhã (das 07:30 às 11:30) e tarde (das 13:30 às 17:30), atende um público de classe média-baixa e baixa onde a maioria reside em comunidades carentes próximas a escola. A escola conta com cerca de 700 alunos, 53 professores e 06 funcionários.

Quem nos concedeu a entrevista foi a vice-diretora do turno da tarde que nos informou que o PPP foi constituído por um pequeno debate com os professores e sistematizado pela supervisão da escola. Segundo ela, o tempo e o espaço são organizados de modo a garantir o desenvolvimento de um trabalho pedagógico de qualidade, evidentemente influenciado por toda carência pedagógica e material da escola pública. Já a respeito do currículo a vice-diretora nos disse que ele é organizado dentro do que determina a lei com conhecimento mínimo para cada série/ano. Entretanto, falta ainda um trabalho que unifique o currículo dentro da escola para que haja, então, um trabalho multidisciplinar.

A equipe pedagógica conta, atualmente, com duas supervisoras. Uma delas é responsável pelo acompanhamento das turmas de anos iniciais e a outra acompanha as turmas dos anos finais do Ensino Fundamental. Além disso, elas auxiliam o professor em seus planejamentos e no trabalho em sala de aula, tendo como meta o sucesso do aluno na escola. Com relação aos planejamentos a entrevistada nos disse que são realizados no início do ano e retomados ao longo do mesmo, adequando os processos quando necessário, principalmente nos anos iniciais. Ao questionarmos o aspecto da formação continuada ela informou que essa está restrita a um período antes das férias de julho e é organizada pela equipe diretiva e pedagógica. Infelizmente a grande maioria dos professores da rede pública está desmotivada para o exercício do magistério e por isso não compreendem a importância da formação continuada como forma de qualificação da prática pedagógica.

Sobre o Conselho Escolar a vice-diretora explicou que ele é composto por representantes de todos os segmentos da escola: professores, pais, alunos e funcionários, sendo o diretor membro nato deste Conselho. Já a eleição desse se dá por voto direto e secreto entre os membros, que atendam aos requisitos legais para o exercício do cargo. Normalmente faz-se por chapas que indicam o candidato a diretor e seus respectivos vices. Ela também explicou que são aptos a votar professores nomeados, alunos a partir da 4ª série/5º ano, alunos maiores de 14 anos, pais e funcionários. A validade das eleições está condicionada a participação de 30% da comunidade escolar e considera-se eleito o candidato que obtiver 50% mais um dos votos válidos.

A escola não tem políticas ou projetos de inclusão, no entanto aceita a matrícula de qualquer criança ou jovem. Conforme nos esclareceu a vice-diretora, a presente instituição de ensino não dispõe de profissionais habilitados para atender alunos com necessidades educacionais especiais.

A respeito das combinações coletivas a entrevistada informou que elas são estabelecidas em reuniões realizadas com a comunidade escolar, que são sugeridas pela equipe e discutidas as medidas a serem tomadas com toda a comunidade. É importante esclarecer, segundo ela, que na escola a participação da comunidade é quase insignificante (20%) e quando existe muitas vezes reduz-se a um espaço somente para reclamações.

Eles participam do projeto Mais Educação, que tem como objetivo melhorar a qualidade das aprendizagens dos educandos, e não há outro projeto de turno inverso. A escola oferece aos alunos oficinas de apoio pedagógico (nas áreas de língua portuguesa e matemática) dentro desse projeto e elas são realizadas no turno inverso as aulas. Os alunos têm as seguintes opções: judô, dança, criatividade e expressão, português, matemática e inclusão digital (essa última não está acontecendo pois os computadores foram furtados da escola). Também fomos informadas que os alunos participantes do projeto recebem almoço da escola.

Com relação a evasão e fracasso escolar a vice-diretora falou que apesar do Programa Mais Educação, que vem para auxiliar a escola na redução destes índices, ainda há indicadores significativos de fracasso escolar que ocorre principalmente nos anos finais do Ensino Fundamental. A entrevistada acredita que a desmotivação de alguns professores da rede pública, a falta de formação continuada e o pouco envolvimento da família na vida escolar do aluno estejam entre as causas desses problemas.

De acordo com a representante da escola eles podem contar com os Postos de Saúde e Conselho Tutelar, no entanto devido a forte demanda de tais órgãos o apoio está totalmente prejudicado. Reduz-se a algumas consultas médicas, que não atendem às necessidades reais da comunidade, e a raros contatos com o Conselho Tutelar, que pouco auxilia o trabalho da escola.

Com essa entrevista conseguimos perceber que a instituição de ensino busca fazer o melhor para atender satisfatoriamente sua comunidade escolar, entretanto esbarra em muitos problemas (falta de parcerias, de recursos humanos e financeiros, de participação familiar, de empenho, etc.) comuns a outras escolas públicas. Portanto, entendemos que a gestão escolar tenta unir todos os segmentos da escola (alunos, pais, professores e funcionários) com a finalidade de promover uma boa convivência entre todos, além de assumir suas funções administrativas, financeiras e pedagógicas.

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Trabalhando com unidade, dezena e centena


Este jogo matemático foi criado para trabalhar com a adição e para fixar conceitos do sistema decimal.

Material:
- Tabuleiro redondo dividido em 03 partes: unidade, dezena e centena;
- Feijões;
- Fichas com números.

Regras do jogo:
- Dividir a turma em duplas;
- Apresentar o material;
- Cada aluno irá jogar alguns feijões no tabuleiro;
- Alguns irão cair na casa da centena, outros na dezena e outros na unidade. O grupo deverá somar os feijões e representar o número obtido com as fichas de números;
- Depois de 02 rodadas, cada dupla irá somar os resultados.
- Vence a dupla que tiver o maior resultado.

(Acadêmica: Ana Lúcia Braescher)
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quarta-feira, 24 de novembro de 2010

Flor, peixes e matemática...

(clique na imagem para conhecer os jogos!)

Uma das atividades propostas pela professora da disciplina era essa de elaborar um jogo ou material para trabalhar matemática com a Educação Infantil e/ou Anos Iniciais do Ensino Fundamental. O "Jogo da flor" e a "Pescaria do mais" foram as minhas ideias de jogos matemáticos.

Thamy Rocha Alves de Souza
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A identidade profissional dos professores

Destacamos três dentre as formas do professor conquistar sua identidade profissional e desenvolver competências:

Formação continuada – A formação continuada se faz necessária, pois o professor, através dela, tem a oportunidade de repensar e de aperfeiçoar a sua prática em sala de aula. Durante sua formação inicial, o professor adquire os conhecimentos teóricos e práticos necessários para sua atuação profissional, mas é na educação continuada que ele moldará sua identidade profissional, na medida em que entra em contato com novos conhecimentos e práticas, tendo a oportunidade de analisar de forma crítica e reflexiva o seu saber e o seu fazer.

A conquista da profissionalidade – Para que o professor conquiste a sua profissionalidade é preciso que ele adquira a profissionalização através de cursos de formação inicial e continuada, que possibilitem a ele aprender e desenvolver competências, habilidades e atitudes características de um educador, bem como o profissionalismo, que refere-se ao seu desempenho e compromisso como professor. Um educador preparado é aquele que possui a profissionalidade e o profissionalismo, pois ele estará apto a desenvolver a sua prática que estará fundamentada em um conjunto de conhecimentos teóricos e práticos adquiridos através de cursos, palestras ou seminários e na aplicação de seus deveres e de suas responsabilidades como um profissional da educação.

Uma das competências necessárias para participar da gestão da escola – Para tornar-se participante ativo da gestão da escola faz-se necessário saber dos assuntos tratados e familiarizar-se com os mesmos, isto se faz necessário também, quando há participações em grupos e reuniões, todos que fazem parte precisam estar interados sobre todos os assuntos que surgirem. Os professores que atuarem na gestão devem ter conhecimento sobre as leis regentes, normas, planos , enfim tudo que representar a parte burocrática da escola, e tornar disponível o acesso destes documentos aos demais professores e pessoal técnico-administrativo.
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Os Seres Vivos


Os Seres Vivos
O que é um ser vivo?
O ser vivo diferencia-se da matéria inerte, pois possui características e funções que lhe permitem manter-se com vida.
Os seres vivos, ao contrário da matéria inerte, realizam uma grande quantidade de atividades ao longo de sua vida, todas elas com o objetivo de manter-se com vida ou de reproduzir-se.

Célula.
Todo ser vivo é constituído por uma (organismos unicelulares) ou diversas (organismos pluricelulares) células que estão organizadas de formas diferentes, dependendo da espécie de ser vivo. Cada tipo de célula possui uma função especializada.
Robert Hooke, em 1665, observou, em um microscópio, uma lâmina bem fina de cortiça e percebeu que ela era formada por pequenos compartimentos, que chamou de célula. Nesta mesma época, Anthony Van Leeuwenhoek observou através de um microscópio diversas substâncias como: água, vinagre e sangue e percebeu que em todas elas haviam organismos que se mexiam constantemente.
Ao observar fragmentos retirados de seres vivos (folhas, raízes, pedaços de carne...) observou-se que eram formadas por diversas células, unidas umas às outras.

Teoria Celular:

- Todos os seres vivos são formados por células:
- As células são vivas e são as unidades básicas que constituem um ser vivo;
- Toda célula provêm de outra célula.
Funções Vitais:
- As células se nutrem;
- As células se relacionam;
- As células se reproduzem.

Biodiversidade:
É a variedade de espécies animais, vegetais, fungos e microorganismos de um lugar em particular ou da Terra no seu conjunto.

Espécie:
Grupo de animais parecidos entre si que podem se reproduzir entre si, gerando uma descendência fértil.

A classificação dos seres vivos
Existem “chaves de identificação” para podermos classificar os seres vivos e elas são constituídas por tabelas as quais apresentam as características importantes e distintivas, bem como a história evolutiva de cada espécie. As características fazem parte dos “critérios de classificação” que podem ser o tipo de alimentação, de respiração ou o tipo de revestimento corporal. Carl von Linné criou um sistema de classificação no século XVIII que foi sendo aprimorado e ficou mais completo com o passar dos anos. Atualmente os seres vivos se dividem em cinco reinos: monera, protista, fungos, vegetal e animal.

Curiosidade: o vírus não pertence a nenhum dos cinco reinos e é um parasita, pois só sobrevive quando se instala na célula de outro ser vivo. Ao fazer isso ele se reproduz rapidamente e transforma o funcionamento natural das células causando doenças como gripe, AIDS e hepatite.

A nutrição de animais e vegetais
Os seres vivos precisam nutrir-se para sobreviver e cada organismo possui elementos próprios para isso (boca/bico e sistema digestivo nos animais e raiz, caule e folhas nos vegetais). O oxigênio e a água também são importantes uma vez que auxiliam na assimilação de nutrientes.Os vegetais são produtores visto que produzem (a partir da água, minerais, oxigênio, gás carbônico e luz solar) seu próprio alimento; já os animais são consumidores porque se alimentam de outros seres vivos.
As relações alimentares entre seres vivos que vivem no mesmo habitat acontecem assim: plantas são alimento dos herbívoros, esses servem de comida para os carnívoros e há ainda os onívoros que se alimentam de plantas e animais. Os animais são dotados de bocas e extremidades diferentes que se adaptam ao tipo de alimentação de cada um e ao meio de procura da mesma.
Os mamíferos possuem diversas adaptações: os carnívoros tem os caninos grandes e garras fortes; os herbívoros possuem os incisivos (dentes da frente) muito afiados; os roedores são dotados de grandes incisivos; os onívoros, como o ser humano, tem dentes capazes de triturar todo tipo de alimento. Existem mamíferos sem dentes como o tamanduá (possui um longo focinho curvado, uma língua pegajosa e unhas bem fortes) e a baleia (possui barbatanas, que são lâminas compridas, e nadadeiras).
As aves também são desdentadas, porém são dotadas de bicos e patas diferentes que são adequados a alimentação de cada uma. A garça, por exemplo, tem um longo e serrado bico já que se alimenta de peixes que vivem em águas rasas; suas patas compridas servem para deslocar-se em terrenos encharcados. Já o pica-pau come insetos que habitam troncos por isso seu bico é muito forte e suas patas adequadas para trepar em árvores.
Há ainda animais com formas que podem parecer estranhas, entretanto elas também estão adaptadas ao tipo de alimentação dos mesmos. É o caso do mosquito e da borboleta, por exemplo, que possuem uma boca comprida em formato de tromba. As cobras por sua vez se arrastam podendo envolver ou envenenar sua presa, que depois de morta é engolida inteira. Já o camaleão, usa sua cauda e as patas para se locomover, pois assim se fixa nos galhos lançando sua longa, pegajosa e veloz língua para capturar seu alimento.
A digestão dos alimentos
Quando os animais adquirem o alimento, eles retiram deste as substâncias necessárias para que seu corpo se mantenha vivo, e estas substâncias são chamadas de nutrientes. Para a realização deste processo a maioria dos animais possuem um sistema digestório.

O sistema digestório dos mamíferos carnívoros e onívoros
O funcionamento do sistema digestório dos mamíferos carnívoros e onívoros, é semelhante a do ser humano, porém a posição ao qual se encontram é diferente, pois no ser humano encontra-se na posição vertical, já na maioria dos animais está localizado na posição horizontal. Os alimentos entram pela boca e são transformados em uma papa fina no estômago, após o sangue leva os nutrientes a todas as células do corpo animal a partir do intestino, e o que não é digerido é expelido pelo ânus.

O sistema digestório das aves e dos ruminantes
As aves e alguns herbívoros(ruminantes), possuem os sistemas digestórios diferentes dos mamíferos carnívoros e onívoros.
As aves possuem os órgãos diferenciados em seu sistema digestório, pois não possuem dentes, engolindo o alimento inteiro; alguns armazenam no papo, uma espécie de bolsa que se encontra no esôfago. Posteriormente o alimento passa pela moela, um estômago musculoso, onde é triturado ficando mais pastoso. Passa para o intestino, onde as substâncias nutritivas são separadas do resíduos, os nutrientes passam para o sangue e os resíduos são eliminados junto com a urina.
O sistema digestório de alguns herbívoros são divididos em quatro câmaras.
Estes animais comem muitas folhas em pouco tempo, e estas folhas são armazenadas na primeira câmara, quando o animal descansa elas voltam para a boca a fim de que o animal continue a mastigação, onde este processo é chamado de ruminar, após esta mastigação o alimento é levado para as demais câmaras, onde ocorre o mesmo que os demais, nutrientes vão para o sangue e o restante é eliminado.

A respiração dos animais
Os animais precisam do oxigênio do ar para obter a energia do nutrientes para o seu organismo. Assim é obtida a energia necessária para fabricar moléculas que auxiliarão no crescimento e reprodução, bem como mantê-los vivos
Nesse processo é produzido o gás carbônico como resíduo, que é expulso para o exterior pela respiração.
O oxigênio está presente tanto no ar quanto na água. Existem quatro tipos de respiração: A pulmonar pelos pulmões como os cachorros, traqueal pelas traquéias que são pequenos tubos distribuídos pelo corpo como as moscas,cutânea pela pele como as minhocas e branquial palas brânquias que são lâminas menbranosas que possuem muitos vasos capilares para a água, como os peixes.

Como os vegetais se alimentam
Os vegetais produzem os seus próprios nutrientes, onde três partes fundamentais da planta participam na produção do alimento: a raiz, o caule e as folhas. A raiz é que sustenta a planta absorvendo água e sais minerais do solo, para a sua sobrevivência.
A água juntamente com sais minerais é chamada de seiva bruta, onde sai da raiz chegando as folhas através de condutos formados por células. Nas folhas a seiva bruta transforma-se em seiva elaborada, pois transforma-se em substâncias alimentares, onde os nutrientes contidos na seiva elaborada ajudam com que a planta desenvolva com mais folhas, flores, frutos, raízes e caules mais grossos.

A fotossíntese
A fotossíntese é o processo que permite que as plantas transformem a seiva bruta em seiva elaborada.
Esse processo ocorre nas folhas, e é indispensável a presença da clorofila, uma substância verde que capta a energia luminosa, sendo assim ela só é possível com a presença de luz.
A planta necessita captar gás carbônico da atmosfera,liberando através deste processo oxigênio.

A respiração dos vegetais
As plantas assim como os animais também precisam absorver oxigênio do ar e liberar gás carbônico, processos de sobrevivência, porém durante o dia elas liberam muito mais oxigênio do que gás carbônico, devido a fotossíntese,e como esta não acontece a noite é neste momento que acontece a liberação de gás carbônico para absorção de oxigênio, mas o consumo de oxigênio é menor do que qualquer animal por exemplo.
O oxigênio e gás carbônico entram e saem da planta através de poros muito pequenos, chamados estômatos, situados nas folhas, e é por onde também que as plantas liberam vapor de água, chamado transpiração.

Os vegetais se adaptam produzindo nutrientes
As plantas vivem em uma diversidade de lugares e climas, desta forma possuem órgãos que lhes permitem produzir os seus nutrientes de acordo com seu habitat.
Plantas epífitas- vivem em florestas tropicais, onde crescem em cima de outras plantas, recebendo melhor a luz solar. Essas plantas possuem vincos em forma de copos nas suas folhas, o que possibilita que armazenem água das chuvas, para obter substâncias essenciais para a sua sobrevivência.

Plantas aquáticas- Retiram as substâncias que necessitam da água e suas raízes são pouco desenvolvidas.

Plantas terrestres- As plantas terrestres que vivem em lugares muito secos como desertos, armazenam água em seus caules e têm as folhas em forma de espinhos, o que permite diminuir a transpiração e perda de água como os cactos por exemplo.
Plantas carnívoras- Estas plantas não conseguem obter todos os sais minerais de que necessitam, através do solo, por isso capturam insetos a fim de obter o restante dos nutrientes necessários para sua sobrevivência.
Plantas parasitas- Essas plantas não produzem seu próprio alimento, deste modo se aproveitam dos nutrientes produzidos por outras plantas, que são chamadas de hospedeiras. A planta parasita possui estruturas prolongadas que introduz nos condutos da planta hospedeira, onde encontra-se a seiva elaborada e retira o alimento para si.
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terça-feira, 23 de novembro de 2010

Perfil dos professores da EJA



O Educador da EJA

Para que a atuação na EJA aconteça é necessário que os educadores contemplem uma série de características para que este trabalho possa se concretizar de forma ampla e significativa, sendo estas: ter uma formação acadêmica ou em serviço com os tempos de juventude e vida adulta; conhecer a comunidade em que atua e sua formação, bem como, sua realidade e como vivem e trabalham os jovens e adultos; participar, conhecer e entender os Movimentos que se organizam em prol de conquistas para os populares; cooperar de forma crítica e competente na elaboração do PPP da escola assegurando os direitos da EJA; Construir uma prática dialógica nos espaços, tempos, e processos da EJA, considerando os saberes da vida como conteúdos fundantes do processo pedagógico; entender e respeitar de maneira positiva a diversidade de território, idade, gênero, sexo, raça/etnia, crenças e valores, assumindo-a como elemento pedagógico; apresentar projeto de trabalho solidário para intervenção na realidade sócio- política dos educandos da EJA.
Em relação a teoria e prática, estes dois termos se articulam, pois a teoria é o suporte para que a prática se constitua, uma vez que a teoria é a forma em que podemos interpretar e compreender o nosso meio para depois agir sobre ele, e esta é a linha que o educador da EJA deve seguir.
O educador da EJA precisa como método fundamental para exercer a sua prática, conhecer e explorar o que o aluno já sabe, propiciar situações que possam investigar como está se estabelecendo a aprendizagem dele, jamais esquecendo que trabalhar em cima das experiências dos alunos permitirá que eles possam fazer constatações sobre o que acontece no mundo em que vivem, bem como, posicionar-se frente a um fato.
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O Desempenho dos professores na EJA


Atualmente é comum ver adolescentes em idade escolar regular, freqüentando as salas de EJA, devido muitas vezes as múltiplas repetências, e em alguns casos por terem ingressado tarde na escola, e para não ficarem misturados ( por serem maiores) com as crianças, são inseridos na EJA.
Quando entramos em uma sala de EJA, podemos perceber uma diversidade de realidades, levando em consideração primeiramente a variedade de faixas etárias, em que se encontram pessoas idosas que nunca tiveram chances de estudar, e estão em busca da sua alfabetização, adolescentes como já mencionado acima com múltiplas repetências ou até mesmo adolescentes que na idade certa de cursar determinada série, não dava valor a mesma, fazendo bagunça e “matando” aula, mas por perceberem a importância dos estudos retornaram e acharam seus lugares garantidos na EJA.
E é pensando nestes casos todos que os professores da EJA devem focar suas aprendizagens, afim de promoverem um ensino significativo para estas pessoas que estão se “dando” uma segunda chance.
“ O grupo de professores- e o professor de cada sala em particular- precisa ter em conta que sua prática pedagógica não pode se esgotar na relação conteúdo-rendimento-indivíduo, que essa prática pode alcançar o desenvolvimento da pessoa integrada e completa, fortalecendo a postura de cada um e a consciência do grupo enquanto cidadãos e priorizando o respeito por si mesmo e pelos outros”( Texto: A escola pública como lócus de formação do jovem e do adulto, pg. 7)
É desmotivador para o aluno ver que seu professor não está exercendo seu papel com prazer, e é a partir disto que muitos alunos evadem, por verem que a escola não atingiu suas expectativas no que se refere a ensino-aprendizagem.
A partir da minha observação pude refletir no quanto a EJA é diferente do que eu pensava, pois não percebi em momento algum a professora incentivar a turma e ensinar com vontade de colher frutos, parecia que tudo era pura e simplesmente para cumprir uma “obrigação”(carga horária). A sala de aula tinha vários perfis, mas cada um no seu espaço sem nenhum momento de interação, para trocas de experiências.
“O convívio entre diferentes faixas etárias, do jovem com o aluno adulto pode ser enriquecedora, se estiverem incluídas as necessidades do aluno jovem: tanto no que diz respeito à maior necessidade de movimentação na sala, quanto a seu ritmo de aprendizagem, priorizando atividades que estimulem parcerias, em lugar de competição com os mais velhos, organizando atividades que promovam a reflexão sobre os valores e as condutas e que propiciem a formação de vínculos positivos e respeito à forma de pensar, agir e sentir do outro.”( Texto: A escola pública como lócus de formação do jovem e do adulto, pg.6)

Os professores precisam conhecer a turma que estão trabalhando, suas dificuldades, para a partir daí fazer um planejamento que contemple ambos, não basta apenas chegar em sala de aula e improvisar o que vai ser trabalhado naquele dia, sem nem ter conhecimento do grau de dificuldade e dúvidas( de falta de compreensão) que poderão surgir, pois
“Aprendizagens na escola- não devem acontecer por acaso, de maneira anarquica, mas sim a partir de atividades planejadas, através de modos de avaliação definidos, em anos e séries estabelecidos.” (SEFFNER, pg.64)
Desta forma, todos os professores devem ir a busca de métodos de ensino contextualizados e planejados, que busquem desenvolver as capacidades dos alunos, que por vezes acabam escondidas nos ensinamentos sem sucessos que alguns professores insistem em transmitir, pois não podemos deixar que pessoas que descobriram ou redescobriram a escola depois de muito tempo, acabem se desmotivando e retornando a uma vida sombria onde tudo era um mistério e desconhecido.
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Reformas no túnel da Conceição em Porto Alegre/RS


Nesses slides, são apresentadas sugestões de atividades baseadas em um artigo referente às reformas do túnel da Conceição, em Porto Alegre/RS.
div style="width:425px" id="__ss_5876376">Slides sobre a atividade
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Projeto - Gêneros textuais: Poesias e Instruções




Esta é uma sugestão de planejamento desenvolvido para trabalhar-se com poesias e instruções, em uma turma de 4º ano.

Tema do projeto: Gêneros textuais: Poesias e Instruções
Título: Poesias e Instruções – diferentes tipos de textos.
Período de duração: 1 semana
Faixa Etária: 4º ano (9 anos)
Professoras: Ana Lúcia, Thamy e Waleska

1. JUSTIFICATIVA
O trabalho com gêneros textuais é de grande importância para o aprendizado das crianças. Propor atividades contextualizadas e que envolvam diferentes tipos de texto é preciso para que os educandos compreendam essa diversidade e a finalidade de cada um.
Como vimos já no semestre anterior, é necessário apresentarmos aos alunos outros textos que não histórias, contos de fada, gibis, etc. Não que esses sejam desnecessários, pois também servem para muitos objetivos, mas é preciso ensiná-los com poesias e instruções, por exemplo. Esses e outros tipos de textos fazem parte dos objetivos propostos pelo PCN de Língua Portuguesa:
• ler autonomamente diferentes textos dos gêneros previstos para o ciclo, sabendo identificar aqueles que respondem às suas necessidades imediatas e selecionar estratégias adequadas para abordá-los;
• produzir textos escritos, coesos e coerentes, dentro dos gêneros previstos para o ciclo, ajustados a objetivos e leitores determinados; (PCN vol. 2, 1997. p.79 e 80)

Partindo desses objetivos escolhemos abordar os seguintes tipos de texto: instruções e poesias. O primeiro refere-se a um gênero denominado ‘prescritivo’ o qual tem a finalidade de explicar como fazer algo. No caso desse planejamento, em específico, trataremos de instruções de jogos e da importância dessas para o bom andamento dos mesmos. Também iremos propor que as próprias crianças elaborem as regras de um jogo criado em sala de aula a fim de que elas exercitem a escrita desse tipo de texto.
O segundo tipo de texto se encontra no gênero ‘literário’ que serve para proporcionar prazer em sua leitura. Nesse planejamento iremos trabalhar com poesias, leitura e interpretação das mesmas, bem como a criação de poesias pelos alunos. Ao trabalharmos com esse tipo de texto queremos proporcionar momentos prazerosos de escuta, leitura e escrita, além de desenvolvermos a criatividade e ampliarmos o vocabulário da turma.
Portanto,
Os gêneros são determinados historicamente. As intenções comunicativas, como parte das condições de produção dos discursos, geram usos sociais que determinam os gêneros que darão forma aos textos. (PCN vol. 2, 1997. p.23)

É isso que buscamos com o nosso planejamento, mostrar para a turma que os textos tem uma função social e que os gêneros escolhidos servem para finalidades diferentes. Além disso, realizaremos atividades contextualizadas para que os objetivos traçados sejam alcançados.

2. ÍNDICE
- Para que servem as regras dos jogos?
- Como elas são elaboradas?
- O que pode ser tema de uma poesia?
- Toda poesia precisa rimar?
3. Objetivo Geral
Conhecer e fazer uso de alguns gêneros textuais (poesia e instruções) para a compreensão das especificidades e diferenças que elas apresentam, bem como ampliar a linguagem oral e escrita.

4. OBJETIVOS ESPECÍFICOS
- Identificar as características da poesia e das instruções;
- Ampliar o vocabulário;
- Desenvolver o gosto pela leitura e pela escrita;
- Estimular a criatividade;
- Desenvolver a motricidade fina através da escrita;
- Produzir poesias para desenvolver sentidos e significados relacionados às suas vivências, com base em autores conhecidos;
- Interpretar poesias;
- Construir poesias destacando rimas, dando sonoridade e ritmo ao texto;
- Compreender o uso das metáforas;
- Elaborar as instruções de um jogo criado em sala de aula.
5. CONTEÚDOS
5.1. CONTEÚDOS CONCEITUAIS
- Gêneros textuais: poesia e instruções;
- Leitura e escrita;
- Compreensão leitora;
- Vocabulário;
- Jogos.
5.2. CONTEÚDOS PROCEDIMENTAIS
- Leitura de poesias;
- Construção de poesias;
- Elaboração de poesias com rimas e metáforas;
- Interpretação de poesias;
- Leitura de imagens;
- Elaboração de instruções e construção de um jogo.
5.3. CONTEÚDOS ATITUDINAIS
- Trabalho em equipe e individualmente;
- Apreciação de poesias;
- Participação nas atividades propostas;
- Interação e socialização com os colegas.

6. METODOLOGIA
- Leitura de poesias;
- Produção de poesias a partir da leitura de imagens;
- Produção de poesias compostas por rimas e metáforas;
- Interpretação de poesias;
- Confecção de um jogo e elaboração de suas instruções;

7. AVALIAÇÃO
A avaliação será processual e contínua, levando em consideração o interesse e a participação do educando. Será feito um registro, contendo as considerações relevantes em relação a cada um dos alunos durante a realização das atividades.

8. REFÊRENCIAS BIBLIOGRÁFICAS

MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO E DO DESPORTO/Secretaria de Educação Fundamental. Parâmetros Curriculares Nacionais (1ª a 4ª série). Volume 2: Língua Portuguesa. Brasília: MEC/SEF, 1997;

CENTRO DE ESTUDOS E PESQUISAS EM EDUCAÇÃO, CULTURA E AÇÃO COMUNITÁRIA.Na Ponta do Lápis;Prol Gráfica; São Paulo,2009.

CENTRO DE ESTUDOS E PESQUISAS EM EDUCAÇÃO, CULTURA E AÇÃO COMUNITÁRIA.Poetas da Escola;Prol Gráfica; São Paulo,2010.
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Principais períodos da EJA no Brasil


A educação de jovens e adultos é uma etapa consideravelmente nova no cenário educacional do Brasil, embora já existissem iniciativas no período colonial e do império. Foi somente após muitos anos, contudo, que surgiu essa modalidade como parte integrante da educação e tendo então apoio governamental.
Nos tempos do Brasil colônia a educação de adultos era voltada para assuntos religiosos sem grande finalidade educacional e no período do império surgiram algumas reformas que priorizavam o ensino noturno para os adultos analfabetos. Durante muito tempo as aulas noturnas eram o único meio de ensino para adultos que quisessem aprender a ler e escrever. Na constituição de 1934 já havia textos que mencionavam a importância de ofertar educação para os adultos, mas é só na década seguinte que isso ocorre de forma concreta.
É com o desenvolvimento industrial que, lentamente, vai surgindo uma maior valorização dessa etapa de ensino tendo diferentes focos: valorizar a língua falada e escrita (com o objetivo de dominar as técnicas de produção), adquirir a leitura e escrita (para ascender socialmente), valorizar a alfabetização de adultos (como um meio de progresso do país e ampliação de pessoas aptas para votar). Por volta dos anos 40, então, é que a educação de adultos se instaura como política educacional e se detecta um alto índice de analfabetismo. Para combater essa situação o governo cria um fundo destinado a alfabetização dos adultos e em 1942 surge o Fundo Nacional de Ensino Primário, além disso, surgem outras iniciativas locais e estaduais.
Após a ditadura Vargas, em 1945, surge a UNESCO e com ela a solicitação para que os adultos analfabetos sejam ensinados. O governo, no ano de 1947, criou a Campanha Nacional de Educação de Adultos que propunha alfabetizar os adultos em três meses e com isso inicia-se a discussão sobre analfabetismo e educação de adultos no país. Tal iniciativa surgiu por dois motivos: pelo fato de se estar vivendo no período pós-guerra (no qual a ONU recomendou os países para terem atenção a educação de adultos) e pelo fim do Estado Novo (período em que o país vivia uma redemocratização e estava carente de mais eleitores). Contudo, essa campanha não obteve os resultados esperados a não ser pelo estado de Pernambuco que tinha Paulo Freire na sua delegação. Ele propunha que educador e educandos se comunicassem, que se adequasse a metodologia para atender as classes populares e com isso logo se tornou referência na alfabetização de adultos. Com a mobilização da sociedade começaram a surgir mais iniciativas públicas para promover a educação para esse público. Assim nos anos 50 existia a “educação libertadora/conscientizadora”, a qual foi proposta por Paulo Freire, e a “educação funcional/profissionalizante”. As ideias dele foram incorporadas pelo país a fora, sua metodologia ganhou notoriedade em âmbito nacional e Freire também foi reconhecido pelo seu trabalho com educação popular e de adultos.
Paulo Freire fora encarregado de planejar um Programa Nacional de Alfabetização de Adultos, mas com o golpe militar de 1964 esse trabalho de alfabetização passou a ser visto como uma ameaça. Então essas experiências foram desaparecendo e desestruturando-se, além disso, o educador foi exilado. Isso, contudo, não impediu que Freire continuasse a difundir, no exterior, sua proposta de alfabetização conscientizadora de adultos. A partir daí os programas de alfabetização passaram a ser assistencialistas e conservadores, deixando para trás aquela proposta problematizadora e conscientizadora que Paulo Freire propusera. Já na década de 70 surge o MOBRAL (Movimento Brasileiro de Alfabetização) com uma proposta bem ao oposto das ideias freireanas e que contou com bastante investimento por parte do governo federal. Esse movimento tinha como objetivo alfabetizar funcionalmente os adultos, ou seja, os educandos adquiriam técnicas elementares de leitura, escrita e cálculo. Surgiu, após um tempo, uma proposta integradora de ensino a qual tinha como objetivo a conclusão do antigo primário. Depois, com a lei 5692/71, instaura-se o Ensino Supletivo e a educação para jovens e adultos ganha, pela primeira vez, um capítulo específico na legislação brasileira.
No ano de 1985 o MOBRAL chega ao fim e surge a Fundação EDUCAR, que ao invés de executar projetos preferiu apoiar as experiências existentes. Foi com a Constituição de 1988, entretanto, que jovens e adultos tiveram o direito garantido à educação básica e gratuita. O ano de 1990 foi o ano internacional da alfabetização, realizou-se uma conferência mundial e nela foi aprovada a Declaração Mundial sobre Educação para Todos, a qual destacava a educação de jovens e adultos. Nesse mesmo ano a Fundação EDUCAR foi extinta e após isso o MEC criou o PNAC (Plano Nacional de Alfabetização e Cidadania) que visava mobilizar a sociedade para a questão da alfabetização de crianças, jovens e adultos através de órgãos do governo e ONGs. Nos anos 90 a EJA tinha como desafio criar uma política e metodologias criativas; já internacionalmente, essa etapa de ensino tornou-se importante para fortalecer a cidadania e a formação cultural. Todavia, em 1996 uma emenda na Constituição fez com que o ensino fundamental não fosse mais obrigatório para jovens e adultos. Com isso o governo não precisava computar as matrículas do supletivo no montante dos alunos do ensino fundamental. A partir de uma mobilização nacional surgiram fóruns estaduais de EJA e mais tarde o MEC criou uma Comissão Nacional de EJA para fortalecer a mobilização.
Atualmente os fóruns são interlocutores da EJA no país além de proporcionarem discussões e ajudarem a aprofundar o que significa a educar jovens e adultos no Brasil de hoje. É preciso conceber esse meio de ensino como multicultural e considerar cada educando em suas particularidades, buscando integrar os conhecimentos prévios com aqueles a serem adquiridos nas aulas. A EJA, portanto, deve ser vista como uma oportunidade para quem não teve acesso anteriormente a educação e nunca pode ser encarada com indiferença ou discriminação. Essa etapa de ensino serve como divisor de águas na vida de muitas pessoas, logo, deve ser bem entendida, estudada, levada a sério e ensinada com uma metodologia própria para que o público que a frequenta possa ter experiências realmente significativas.

(clique na figura abaixo para visualizar a linha do tempo da EJA)
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O educador da EJA


Atividade proposta com o objetivo de identificar as principais características da formação/perfil dos/as educadores/as da EJA.

Segundo um dos artigos pesquisados, os educadores da EJA não possuem uma formação específica para atuar junto a esses alunos, portanto muitas vezes acabam se conformando e ministram as aulas de uma maneira pouco significativa. Esse mesmo artigo, encontrado no site “Cereja”, afirma que a maioria dos educadores são mulheres e que essas professoras se deparam com desigualdades. Isso ocorre pois a EJA não tem o merecido valor e seus educadores são vistos como uma classe excluída pela sociedade. Ainda nesse artigo é possível constatar que, para muitos professores, atuar nessa etapa de ensino é um “bico” para ganhar uma renda extra.
Alguns educadores acabam por infantilizar esse público de estudantes, propondo atividades que deveriam ser aplicadas com crianças. Ao ler comentários em um dos artigos pesquisados constatei que o uso de materiais didáticos infantis é comum em diversos lugares e que isso é um dos fatores de evasão dessa modalidade escolar.
Enfim, considero importante que se tenham melhores políticas públicas para investir nessa etapa de ensino a qual atende um público que está retornando para as salas de aula. Por diversos motivos esses discentes se afastaram da escola quando crianças ou adolescentes, portanto é preciso rever a postura de todos os envolvidos com a EJA para promover um aprendizado verdadeiro e significativo. Outro ponto importante é em relação as atividades propostas pois sempre falamos, independentemente da idade dos alunos, que elas devem ir de encontro com a realidade dos educandos, ou seja, estar contextualizada e entrelaçar os conhecimentos prévios/populares com os conhecimentos científicos.

Referências bibliográficas:
http://revistaescola.abril.com.br/politicas-publicas/modalidades/infantilizar-estudantes-eja-432129.shtml?comments=yes#mostrar
http://www.pedagogiaemfoco.pro.br/jovens01.html#meto
http://www.faculdadesocial.edu.br/dialogospossiveis/artigos/11/14.pdf
http://www.cereja.org.br/arquivos_upload/saltofuturo_eja_set2004_progr5.pdf
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Comentário sobre o texto "Método Paulo Freire"


Comentário sobre o texto: "MÉTODO PAULO FREIRE: UMA CONTRIBUIÇÃO PARA A HISTÓRIA DA EDUCAÇÃO BRASILEIRA" o qual foi trabalhado em aula.

Após ler o texto "MÉTODO PAULO FREIRE: UMA CONTRIBUIÇÃO PARA A HISTÓRIA DA EDUCAÇÃO BRASILEIRA" pude perceber de forma clara e direta o que esse educador fez referente a educação de adultos. Posso dizer que ele deu o "pontapé inicial" para a mudança nessa etapa de ensino, tendo em vista que propôs uma metodologia bem diferente das já instauradas na sociedade brasileira.
Achei bem interessante saber que Freire começou a "testar" suas ideias com grupos pequenos de adultos analfabetos que depois foram aumentando progressivamente, até chegar aqueles trezentos trabalhadores rurais alfabetizados em um mês e meio. Além disso, a metodologia desse educador ganhou destaque nacional e mesmo quando exilado Paulo Freire não deixou de espalhar suas experiências para outros países. As ideias de conscientizar os adultos e tirá-los da alienação eram muito difundidas na metodologia freireana bem como a questão do diálogo. Freire defendia que educador e educandos deviam conversar, trocar experiências e juntos produzir conhecimentos novos além de valorizar os conhecimentos e vivências de cada um.
A metodologia proposta pelo educador Paulo Freire foi aceita até antes da ditadura militar, onde tornar adultos analfabetos em pessoas críticas passou a ser uma ameaça ao país. Indiferentemente a isso, os métodos freireanos buscavam alfabetizar os adultos a partir de palavras significativas para eles e isso com certeza era inovador pois começava-se a dar voz e vez para adultos que nunca foram valorizados. Essas ideias inovadoras surtiram efeito uma vez que muitos adultos foram alfabetizados e puderam compreender coisas simples do cotidiano como ler receitas, pegar um ônibus, escrever uma carta.
Enfim, com essa metodologia de palavras geradoras, Paulo Freire buscava mostrar aqueles analfabetos que eles tinham conhecimento e que suas vivências serviam para ajudá-los a aprender a ler e escrever. Com isso muitos adultos puderam transformar suas vidas aprendendo significativamente e se alfabetizando, pois sempre é tempo de aprender e todos tem esse direito.
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Plano de aula sobre SERES VIVOS


Assunto desse planejamento: SERES VIVOS
Público alvo: alunos do 2º ano do Ensino Fundamental (7 anos)

Objetivos:
- Escutar e respeitar os colegas, participando das atividades e expondo suas ideias;
- Pesquisar informações sobre algum dos animais da história;
- Desenvolver a escrita e a leitura;
- Escrever um texto informativo;
- Confeccionar cartazes e um “livro”/“revista” sobre os animais pesquisados.

Metodologias:
1) Contação de história sobre animais (“Os bichos grandões”), conversa sobre a mesma, desenho e produção de frases;
2) Em duplas/trios ir ao laboratório de informática (se possível) e/ou na biblioteca da escola e pesquisar sobre algum desses animais da história. Pesquisar sobre seus hábitos e outros fatos que julgarem importantes;
3) Ainda nos trios/duplas elaboração de um breve texto informativo, com ilustração deles, sobre o animal pesquisado. Apresentação para a turma de todos os animais pesquisados e elaboração de cartazes sobre os mesmos;
4) Montar um “livro” ou “revista” com os textos informativos que os alunos fizeram;
5) Propor que, para integrar o “livro”/ “revista”, cada dupla/trio crie um passatempo (cruzadinha, adivinhações, caça-palavras, sete erros, liga-pontos, etc.) sobre animais.

Avaliação:
Cada aluno será avaliado pela sua participação individual e coletiva, bem como pelo seu interesse, respeito e colaboração com os colegas nessas atividades.
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Mapa conceitual



Ao iniciarmos nossos estudos sobre mapas conceituais, a professora da disciplina pediu que cada aluna fizesse um mapa conceitual com um assunto de seu interesse pessoal. Fiz o meu sobre o que estou vivendo desde a minha gravidez e chegada da tão esperada Isabela!


Acadêmica: Thamy R. A. de Souza
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Educação Geográfica: A Psicogenética e conhecimento escolar

Comentário sobre o texto ("Educação Geográfica: A Psicogenética e o conhecimento escolar") que foi trabalhado em aula.

O texto traz um novo meio de se perceber a geografia o qual achei bem interessante e inovador. Concordo com o artigo pois essa disciplina é encarada como informações a serem decoradas e sua aplicação, fora da sala de aula, não é compreendida. Conceber a geografia de acordo com o que o texto propõe é um novo meio de ensinar os alunos, além de proporcionar aprendizagens mais significativas. É preciso auxiliar as crianças a lerem o mundo, apresentando diversos conceitos e fazendo ligações entre todos os assuntos pertinentes a essa área de ensino. Os professores precisam mudar sua metodologia e didática para que a geografia passe a ser vista de uma maneira nova e integrada a outras disciplinas pois assim as experiências de ensino terão maior significado.
Muito interessante, também, a ligação com as ideias piagetianas pois fica fácil entender o porquê de muitos conceitos. Perceber que a geografia não é composta de aprendiazagens repetitivas é um grande avanço nessa área e assim os professores podem desenvolver atividades inovadoras. Portanto, é preciso compreender que para se ter aprendizagens significativas cabe aos educadores fazerem a ligação entre os conhecimentos prévios dos educandos e os conhecimentos acadêmicos. Ter a consciência de que as crianças passam por processos de assimilação, equilibração e acomodação é imprescindível para entender como as crianças aprendem.
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A vaca foi para Porto Alegre, mas em que lugar??


Sugestão de aividade a partir de NOTíCIAS DE JORNAL.

1 OBJETIVO: possibilitar a vivência de situações concretas de aprendizagem , através da utilização de noticias atuais de jornal para montagem de situação didática a ser aplicada com alunos e alunas das series iniciais do EF.

2 METODOLOGIA: a metodologia a ser desenvolvida será de oficinas pedagógicas com vivências de situações concretas e aprendizagem

Atividade: A vaca foi pra Porto Alegre, mas em que lugar?

Série escolhida: 3ª

Atividade: Pesquisa sobre locais que estão abrigando a Cow Parade.

Objetivo: Conhecer alguns bairros de Porto Alegre através de pesquisa e trabalho coletivo.

Metodologia:
* dividir a turma em grupos e sortear as vacas (essas estarão divididas por bairros em que se encontram). Cada grupo deverá descobrir onde estam localizadas aquelas vacas e, se possível, ir pessoalmente observá-las;
* fotografar e/ou desenhar as vacas do seu grupo;
* fazer uma pesquisa sobre o bairro em que se encontram essas obras de arte urbana;
* nome do bairro, pontos turísticos, curiosidades, entrevista com moradores, como é o bairro, o que tem nele (escolas, comércio, casas, prédios) etc;
* elaborar cartazes, maquetes ou outros meios para apresentar o trabalho em sala de aula para a turma.

Avaliação: Será processual já que esse trabalho não pode ser feito em um dia. Além disso os alunos serão avaliados pelo seu comprometimento, cooperação, criatividade e envolvimento em todas as etapas da atividade.

Fonte da notícia utilizada:
http://zerohora.clicrbs.com.br/zerohora/jsp/default.jsp?uf=1&local=1§ion=Geral&newsID=a3069545.xml

Por dentro da CowParade

O que é a CowParade?
É o maior e mais bem sucedido evento de arte pública no mundo. As esculturas de vacas em fibra de vidro são decoradas por artistas locais e distribuídas pelas cidades, em locais públicos como estações de metrô, avenidas e parques. Após a exposição, as vacas são leiloadas e o dinheiro é entregue para instituições de beneficentes.

Por que vacas?
Há algo de mágico sobre a vaca. Ela representa coisas diferentes para pessoas diferentes ao redor do mundo: é sagrada, é histórica, mas o sentimento comum é de carinho. Ela simplesmente faz todos sorrirem. Servindo como uma tela de arte, não existe nenhum outro animal ou objeto que fornece a forma, flexibilidade e amplitude de uma vaca. As três formas (de pé, pastando, repousando) fornecem aos artistas ângulos e curvas para criarem obras de arte únicas. Seu modelo também permite que ela seja caracterizada. Ela pode se transformar em, outros animais, pessoas ou objetos.

Quem são os artistas?
As vacas são pintadas por artistas locais. Pintores, escultores, artesãos, arquitetos, designers e outras pessoas criativas e artísticas são bem-vindas para apresentarem um projeto para a seleção, desde amadores e desconhecidos até profissionais e famosos.

Para onde as vacas vão após o evento?
As vacas são leiloadas e a renda é revertida para entidades beneficentes. Os leilões da CowParade são realizados como leilões de arte tradicional com o lance ao vivo."
A entidade beneciafa em Porto Alegre será o FUNCRIANÇA.

Para saber mais acesse o site oficial desse grande evento de arte urbana:
http://www.cowparade.com.br/poa/
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segunda-feira, 22 de novembro de 2010

A língua de Eulália


O livro trata, de um jeito “atraente”, sobre as diferenças entre o português padrão e o não-padrão no qual o autor perpassa diversos exemplos para ilustrar isso. Ao iniciar a história ele mostra o preconceito das três universitárias com o modo de falar da empregada Eulália e, ao longo da mesma, como a linguista Irene resolve essas situações.
Ao mostrar que existem diferentes jeitos de falar a língua portuguesa o autor vai mostrando aos leitores que isso é normal, tem algum fundamento e que todas essas variações devem ser respeitadas e não tidas como erradas. Também aprendemos que existe uma norma padrão a ser seguida/ensinada, principalmente pela escola, todavia não é preciso se deter a ela. Isso ocorre para que haja um entendimento nacional da língua, entretanto no ensino da mesma comumente prevalece a linguística e isso pode ser complicado para todos, principalmente para aquelas pessoas que não falam a norma padrão da língua. Como sugere o autor, através de sua novela sociolinguística, pode-se aproximar as diferentes formas do nosso português e é isso que a personagem Irene tenta mostrar para as estudantes.
Ela aponta que a língua não-padrão tem diversas semelhanças com a língua padrão e que essa é uma forma mais simples, sem regras desnecessárias. Além disso, a primeira é aprendida quase que naturalmente, uma vez que se dá através da convivência com outras pessoas; já a segunda é ensinada pela escola e geralmente cria um abismo entre os falantes da forma não-padronizada e a língua padrão. Através dessa dinâmica muitos desistem de estudar não percebendo que a raiz do “problema” se encontra nas metodologias utilizadas para promover esse ensino.
Para exemplificar as variedades existentes nas formas não-padronizadas da língua portuguesa, Marcos Bagno aponta falas bem comuns como "os fósfro", "os home", "as pranta", "os broco", "as tauba", "a arvre", "trabaiá", o "R caipira", "tamém", além da "língua de índio" - Mim fazer” e durante toda a obra busca comparar os dois tipos de língua (padrão e não-padrão). Ele também destaca o fato de existirem diferentes sotaques dentro do nosso país, mostra que isso é normal, que devemos respeitar todos os modos de falar e que é possível uma pessoa do Sul entender outra que mora no Norte do Brasil, por exemplo.
Simultaneamente a isso, a linguista Irene faz as universitárias pensarem sobre a língua falada no nosso país e pergunta se é a portuguesa, visto que nós não compreendemos a língua falada aqui há séculos atrás e também não entendemos totalmente a língua portuguesa de Portugal. Logo, elas concluem que a nossa língua é “inexistente” já que foi formada por inúmeros dialetos e outros idiomas, bem como se trata de uma língua em constante mutação e cheia de variações.
O autor ainda fala que os preconceitos são mais sociais, como étnicos (o índio “preguiçoso”, o judeu “mesquinho”), culturais (desprezo pela “medicina caseira”), sexuais (machismo), sócio-econômicos (não valorizar os pobres, somente os ricos), do que propriamente referentes às diferenças linguísticas. Bagno também mostra que a norma padrão da língua pode ser redundante e que ela não aceita que é uma entre tantas variações dessa nossa língua portuguesa.
Enfim, essa obra busca exemplificar diversos dialetos existentes nesse território nacional e, mesmo que pareçam incompatíveis e estranhas tais pronúncias, elas tem uma explicação teórica e “uma razão de ser”. Portanto, a língua portuguesa não é aberta para encarar mudanças tão latentes na vida cotidiana dos milhares falantes desse país e acaba por distanciar a população, em sua maioria de baixa renda, das salas de aula da escola. É preciso rever essa postura, assim como a linguista Irene fez com as três universitárias, e parar para repensar o ensino da língua bem como agregar os conhecimentos trazidos pelos dialetos variados que surgem a cada dia.
(Acadêmica Thamy Rocha Alves de Souza)

Resenha do livro “A Língua de Eulália”
Acadêmica: Ana Lúcia Ferreira Braescher

BAGNO, Marcos. A língua de Eulália, a novela sociolingüística. Editora Contexto,1997.
Bagno é professor de Linguística da Universidade de Brasília (UNB), escritor e tradutor. Publicou diversos livros na área da sociologia da linguagem e do ensino de português, dentre eles, Norma lingüística (org.); Português ou brasileiro? Um convite à pesquisa; Dramática da língua portuguesa: tradição gramatical, mídia & exclusão social. Também escreveu para o público infanto-juvenil.

O livro “A Língua de Eulália” foi publicado em 1997. Ele é composto por 219 páginas, divididas em 21 capítulos. Ele apresenta a história de 03 garotas que viajam de férias à casa da tia de uma delas. Lá, tia Irene ensinará sobre as variações lingüísticas existentes em nosso país.
Durante a história, as variações lingüísticas as quais o livro se refere, são chamadas de português-não-padrão (PNP), enquanto que o português ensinado nas salas de aula, por seguir as regras gramaticais, é chamado de português-padrão (PP). O livro mostra que, em nossa sociedade, o PNP é falado por muitos, mas também é bastante discriminado, por não ser a forma “correta” de se falar.
Durante a história, são apresentadas diversas razões para a existência do PNP. As mudanças sofridas na língua portuguesa ao longo dos tempos, desde sua origem, é uma delas. O autor também aborda as variações lingüísticas em outros idiomas, mostrando que elas não existem apenas aqui no Brasil.
Além disso, o livro trata da abordagem do PNP na escola, pois ele faz parte da nossa realidade. Isso não quer dizer que ele seja ensinado, mas sua existência não deve ser ignorada ou discriminada.
Acredito que, pelo fato do PNP estar inserido em nossa sociedade, ele não deve ser alvo de preconceitos. Muitos herdam essa forma de falar do meio social em que vivem, pois aprendemos a falar muito antes de aprendermos o PP na escola. O PP é a forma adequada de se falar, mas temos que perceber que não existe o certo e o errado na língua portuguesa, uma vez que ela está em constantes transformações.

Resenha sobre o livro “A Língua de Eulália”
Acadêmica: Waleska Damasceno dos Santos

BAGNO, Marcos. A língua de Eulália, novela sociolingüística. Editora Contexto, 1997.

Sobre o autor
Marcos Bagno nasceu em Cataguases, Minas Gerais, em 21 de agosto de 1961. Depois de ter vivido em Salvador, no Rio de Janeiro, em Brasília e no Recife, transferiu-se em 1994 para São Paulo. Voltou a se fixar em Brasília em 2002, quando se tornou professor do Departamento de Linguística da Universidade de Brasília.
Diplomou-se em Letras pela Universidade Federal de Pernambuco, onde também obteve o título de mestre em Linguística. Obteve o título de Doutor em Língua Portuguesa pela Universidade de São Paulo e iniciou como professor do departamento de Linguística da Universidade de Brasília em julho de 2002.
Como escritor, Bagno iniciou sua carreira em 1988, ao receber o IV Prêmio Bienal Nestlé de Literatura pelo livro de contos A Invenção das Horas. Sua produção literária soma mais de 30 títulos. Desde 1997, tem se dedicado à produção de obras voltadas para a educação. Suas obras no campo da linguística se concentram principalmente nas questões relativas à crítica do ensino da língua portuguesa nos moldes tradicionais.
Aprendeu o francês estudando sistematicamente desde a infância e as demais línguas foram aprendidas de modo autodidata. Começou a traduzir por incentivo dos professores em 1981, ao ingressar na Universidade de Brasília. Na sua opinião, para ser um bom tradutor é preciso ser um bom escritor e ter espírito de pesquisador e, além disso, sempre duvidar do que parece "transparente" demais ao traduzir. Em sua atividade de tradutor conta com mais de 50 livros traduzidos do inglês, do francês, do espanhol e do italiano.

O livro A língua de Eulália trata de questões lingüísticas, onde faz uma longa trajetória pelos diferentes modos de falar o Português, ou seja, o modo padrão e o não padrão, e este é explorado em forma de novela, trazendo questionamentos, exemplos e esclarecimentos referentes as variações da língua.
O livro inicia-se com a viagem de férias de três amigas professoras do curso primário de uma escola de São Paulo, para a chácara da tia de uma delas em Atibaia, uma senhora mestre em lingüística, e que estava prestes a lançar um livro tratando de variações lingüísticas.
Ao chegarem à chácara de Irene depararam-se com Eulália, empregada e muito amiga de Irene, mas Eulália tinha uma peculiaridade, quando começou a trabalhar para Irene era analfabeta, e com a ajuda de Irene que montou em sua chácara uma escola de alfabetização de adultos começou a aprender a ler e escrever juntamente com outros adultos, que eram seus conhecidos.
Conforme Eulália conversava com as amigas Vera, Sílvia e Emília, uma delas achava engraçado o modo de como Eulália falava, que era um português informal e diferente do que elas costumavam falar, após este episódio e conversando com Irene Emília comenta sobre o modo de falar de Eulália dizendo ser “errado”, onde daí começa toda uma discussão sobre as variações lingüísticas, em que Irene explica que não há um falar errado, mas sim um falar diferenciado.
Através destes exemplos o livro nos transporta para uma reflexão sobre os variados modos de falar, que até então não tinha me dado conta, de que a nossa língua portuguesa já sofreu variações nos seus antepassados, e isto fica bem perceptível quando visitamos alguns museus e encontramos cartas com uma escrita muito diferente da que escrevemos hoje, e por não entendermos nada achamos que esta está escrita em outra língua, mas é pura e simplesmente o português de antigamente.
No decorrer do livro podemos também perceber exemplos com modos de falar, que quando vemos em nosso meio achamos inadequados e ridicularizamos as pessoas que falam de tal forma, mas esquecemos que muitas vezes em uma conversa cometemos estes mesmos “erros” e achamos até normal falar assim, quando este tipo de fala não vira bordão na boca dos jovens, que até o chamam de “gírias”, mas como as pessoas estão acostumadas a ouvir essas tais “gírias” por toda a parte, e é “moda” falar assim, ninguém acha graça, só tornando-se engraçado quando saído da boca de uma pessoa que fala diferente porque não recebeu as orientações do português padrão, e fala de acordo com a sua assimilação das palavras e em outros casos decorrente de sua localidade, desta forma percebemos o grande preconceito que rege a forma de falar das pessoas, transmitindo um grande nível de inferioridade para aqueles que não falam de forma unificada.
Desta forma concluo que para falar, as pessoas podem usar dos meios a que tem acesso, sem se sentirem inferiorizados, pois não há certo e errado, e sim variações da fala. Acredito que o português padrão surgiu como uma forma de estabelecer um dialeto global que no papel poderá ser compreendido em qualquer lugar do país, pois se não existisse ele e cada um escrevesse da forma em que fala, haveria um conflito de compreensões, em que ninguém se entenderia.
Mas um aspecto interessante que ocorre em nossa língua e acho relevante mencionar é que, ninguém fala exatamente como deveria falar de acordo com a escrita, e nem por isso escrevemos “errado”, levando em consideração que quando escrevemos fazemos primeiramente uma leitura mental para a partir daí escrever, e é difícil ouvir alguém falar por exemplo:”Meu caderno está aqui” e sim “Meu caderno ta aqui”, mas sabemos a forma como devemos escrever, jamais escrevendo esta mesma frase como falamos, é como se fosse um processo automático. E foi com exemplos parecidos com este que o livro me possibilitou refletir sobre a nossa forma de falar e compreender que o português não é estático sofre mutações constantes.
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Algumas questões: PCN de Língua Portuguesa


Segundo o PCN de Língua Portuguesa os objetivos gerais para o Ensino Fundamental são os seguintes:
• expandir o uso da linguagem em instâncias privadas e utilizá-la com eficácia em instâncias públicas, sabendo assumir a palavra e produzir textos — tanto orais como escritos — coerentes, coesos, adequados a seus destinatários, aos objetivos a que se propõem e aos assuntos tratados;
Com esse objetivo se quer que os alunos aprendam a usar a linguagem nas mais diversas situações além de diferenciarem os objetivos referentes ao diversos tipos de texto e suas finalidades.

• utilizar diferentes registros, inclusive os mais formais da variedade lingüística valorizada socialmente, sabendo adequá-los às circunstâncias da situação comunicativa de que participam;
Alcançar a compreensão de que existem meios diferentes de se registrar a linguagem e usá-los nas diferentes circunstâncias.

• conhecer e respeitar as diferentes variedades lingüísticas do português falado;
Se quer valorizar as diversas formas de linguagem que podem existir no que diz respeito a língua falada.

• compreender os textos orais e escritos com os quais se defrontam em diferentes situações de participação social, interpretando-os corretamente e inferindo as intenções de quem os produz;
O que se busca com isso é que os alunos entendam textos (orais e escritos) e os interpretem, além de compreenderem as intenções do autor.

• valorizar a leitura como fonte de informação, via de acesso aos mundos criados pela literatura e possibilidade de fruição estética, sendo capazes de recorrer aos materiais escritos em função de diferentes objetivos;
O objetivo é valorizar a leitura mostrando aos discentes o quão importante ela é e que através dela podemos conhecer muitas coisas, sejam elas reais ou fantásticas, bem como ter acesso a informação e buscar os materiais escritos para diversos fins.

• utilizar a linguagem como instrumento de aprendizagem, sabendo como proceder para ter acesso, compreender e fazer uso de informações contidas nos textos: identificar aspectos relevantes; organizar notas; elaborar roteiros; compor textos coerentes a partir de trechos oriundos de diferentes fontes; fazer resumos, índices, esquemas, etc.;
Entender a linguagem como forma de aprendizado e saber buscar informações nos textos lidos.

• valer-se da linguagem para melhorar a qualidade de suas relações pessoais, sendo capazes de expressar seus sentimentos, experiências, idéias e opiniões, bem como de acolher, interpretar e considerar os dos outros, contrapondo-os quando necessário;
O que se quer alcançar é a linguagem como meio de se expressar, compreender o que os outros pensam e dialogar para expor seu ponto de vista.

• usar os conhecimentos adquiridos por meio da prática de reflexão sobre a língua para expandirem as possibilidades de uso da linguagem e a capacidade de análise crítica;
O objetivo é se utilizar das aprendizagens no campo da linguagem para usufruir da língua em diferentes situações e aumentar a capacidade crítica dos alunos.

• conhecer e analisar criticamente os usos da língua como veículo de valores e preconceitos de classe, credo, gênero ou etnia.
Compreender que a linguagem pode ser usada para veicular preconceitos, mas também valores, e então analisá-la criticamente.
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Linguagem e ensino da língua


Linguagem, dialetos e o ensino de Português

Sabemos que existem, segundo Geraldi, três tipos de linguagem contudo a que ele se aprofunda é a concepção dessa como forma de interação. Junto a isso é preciso lembrar dos meios de ensino da língua portuguesa, os quais devem ser repensados para que se tenham aprendizagens significativas nas salas de aula.
Há três diferentes concepções de linguagem, são elas: a linguagem como expressão de pensamentos (na qual quem não consegue se expressar é taxado como alguém que não pensa), a linguagem como instrumento de comunicação (a língua é um código que serve para transmitir mensagens) e a linguagem como forma de interação (os falantes da mesma interagem entre si e se tornam sujeitos). Conforme Geraldi, o foco principal de seu texto é a terceira concepção a qual também concordo ser a que mereça maior destaque. Tal modo de conceber a linguagem envolve não somente a língua escrita, mas também se debruça sobre a língua falada além de compreender que coexistem dialetos diferentes na nossa língua. Esses surgem devido a democratização escolar pois, atualmente, os educandos pertencem a diversas classes sociais possuindo formas variadas de falar. É necessário entender que essas linguagens, ou melhor, esses dialetos não são inferiores a chamada língua culta/padrão; eles são apenas diferentes e o professor precisa repensar sua prática a fim de ensinar aos alunos outra maneira de se usar a língua portuguesa. Não é porque as crianças não usam a língua padrão no cotidiano que elas não devem aprendê-la isso é preciso, todavia deve ser feito de uma maneira significativa e não com meras repetições de exercícios gramaticais.
Os meios de ensinar língua portuguesa nas escolas, geralmente, só se preocupam com a forma padrão fazendo distinção sobre as variedades existentes, além de discriminá-las. Concomitante a isso, Possenti afirma que precisamos ter bem claro o conceito de criança e de língua, sendo que esses podem ser observados na prática cotidiana. Logo, perceberemos que qualquer criança é capaz de aprender uma língua uma vez que domina as regras necessárias para falar a mesma; mesmo que as línguas sejam sistemas complexos, as crianças são capazes de aprendê-las. Além disso é preciso ressaltar o fato de diferentes dialetos coexistirem na nossa língua materna e que eles estão dentro das salas de aula. Portanto o professor deve ter ciência disso e de que é preciso ensinar a maneira "culta" da língua sem desvalorizar o jeito de cada um. Com isso, ensinar formas que nem se ouve e que pouco se encontra diariamente, é perder tempo de aula e cobrar isso dos alunos não faz sentido algum. Ao invés de fazer uso de livros literários, escritos no passado e com uma linguagem "ultrapassada", pode-se trazer para a classe jornais, revistas, informações da internet, ou seja, meios onde a linguagem seja mais contextualizada e próxima da vida diária dos estudantes. Claro que é possível utilizar tais livros, mas penso que se deter a eles, e a gramática, é um meio pobre de dar aula de língua portuguesa além de, provavelmente, não despertar tanto interesse nos alunos.
Enfim, concordo com Possenti ao afirmar que a diferença mais significativa é o valor social atribuído a cada variedade da língua, visto que há uma segregação, entre os falantes de dialetos populares e padrões, na qual esses últimos são mais valorizados em detrimento dos outros. Portanto cabe aos professores iniciarem uma mudança de pensamento, mostrando que essas variedades existem e devem ser respeitadas. É preciso ensinar os alunos que cada dialeto tem uma "situação social" em que é usado e promover experiências práticas para eles compreenderem isso. Então fica claro que, nos dias de hoje, ensinar Português baseado somente na gramática e em exercícios de repetição é uma forma de ensino sem significado e que precisa ser repensada visando aprendizagens de qualidade para todas as crianças.
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terça-feira, 16 de novembro de 2010

Atividade de Ciências Sociais

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sexta-feira, 12 de novembro de 2010

Perfil dos educadores da EJA


Muitos dos educadores que hoje atuam na EJA possuem formação superior, mas, em sua maioria, são habilitados apenas para trabalharem no ensino fundamental e no ensino médio regulares. São poucos os cursos de graduação que oferecem, em sua grade curricular, capacitação para que seus alunos, futuros educadores, preparem-se para trabalhar com educandos que retornam à escola mais tarde para concluir seus estudos.
Segundo o Parecer 11/2000, as instituições que se ocupam da formação de professores são instadas a oferecer habilitação em seus processos seletivos. Para atender a essa finalidade elas deverão buscar os melhores meios para satisfazer os estudantes matriculados. As licenciaturas e outras habilitações ligadas aos profissionais do ensino não podem deixar de considerar, em seus cursos, a realidade da EJA.
O jovem e o adulto que freqüentam a escola carregam consigo uma história de vida e conhecimentos adquiridos fora da educação formal e é em cima desses saberes e vivências que o educador da EJA deverá trabalhar. Esse profissional deverá estar capacitado para conseguir ensinar de forma significativa, sabendo, para isso, realizar a mediação entre o conhecimento que seus alunos trazem das práticas cotidianas e o conteúdo estabelecido pelo currículo da escola. Sendo assim, o professor que trabalha com crianças e adolescentes não poderá trabalhar da mesma forma com jovens e adultos, por isso sua formação deverá ser diferenciada.
Além disso, o educador da EJA atende alunos com diferentes faixas etárias numa mesma sala de aula, ou seja, esse profissional deverá trabalhar de uma forma significativa para todos eles, independente de sua fase de desenvolvimento biológico. Para isso, é necessário que esse educador conheça seus alunos através das trocas de vivências e saberes em sala de aula.
Em muitas das escolas de EJA percebe-se que os educadores trabalham com seus alunos de forma infantilizada, sem objetivo algum nas atividades propostas, como por exemplo, quando disponibilizam desenhos para pintar. Um dos objetivos da EJA é formar cidadãos e, para isso, é preciso que esses jovens e adultos aprendam para participar efetivamente de nossa sociedade, através de um planejamento que vise a formação de pessoas que saibam posicionar-se e pensar de forma crítica sobre a realidade.

Referências Bibliográficas
OTERO, Elisabete de Sousa. ARMELLINI, ALLGAYER, Renita Lourdes. BAQUERO, Rute Vivian Ângelo. Alfabetização de adultos. Porto Alegre, RS; Ed da Universidade/UFRGS, 1993.
http://www.faculdadeexpoente.edu.br/upload/noticiasarquivos/1243985854.PDF - dia27/09/10, às 10h

http://www.cereja.org.br/pdf/20041117_Francisca.pdf - dia 27/09/10, às 9h30min
http://www.crmariocovas.sp.gov.br/pdf/diretrizes_p0645-0712_c.pdf - dia 27/09/10, às 9h.
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Desmotivação nas escolas de EJA


1- APRESENTAÇÃO:

Esta análise reflexiva foi elaborada a partir da observação realizada em um colégio na cidade de Porto Alegre/RS.

2- ANÁLISE REFLEXIVA
Desmotivação, uma das causas de evasão na EJA.
A EJA foi implementada para que jovens e adultos tenham a oportunidade de iniciar ou continuar seus estudos, uma vez que não freqüentaram a escola em idade apropriada. Durante o início do ano letivo, conforme declaração dos alunos de uma escola de Porto Alegre, as salas de aula estão cheias, mas com o passar do tempo, segundo constatado na visita realizada à escola, o número de alunos reduz-se a menos da metade. Uma das causas desta evasão está na proposta pedagógica desqualificada e desmotivadora, utilizada pelo professor ao ministrar os conteúdos propostos.
Segundo as Diretrizes Curriculares Nacionais para a EJA, a Educação de Jovens e Adultos representa uma promessa de efetivar um caminho de desenvolvimento de todas as pessoas, de todas as idades. Nela, adolescentes, jovens, adultos e idosos poderão atualizar conhecimentos, mostrar habilidades, trocar experiências e ter acesso a novas regiões do trabalho e da cultura. Para que isso aconteça, é necessário que haja a possibilidade do diálogo em sala de aula, oportunizando a troca de saberes entre professor e alunos.
Partir dos saberes, conhecimentos, interrogações e significados que aprenderam em suas trajetórias de vida será um ponto de partida para uma pedagogia que se paute pelo diálogo entre os saberes escolares e sociais. Este diálogo exigirá um trato sistemático desses saberes e significados, alargando-os e propiciando o acesso aos saberes, conhecimentos, significados e a cultura acumulados pela sociedade. (ARROYO, 2005, p. 35)

Trabalhar em cima dos conhecimentos prévios do aluno é uma das propostas do método Paulo Freire. Partindo dessa forma de ensino, o professor dará ao aluno condições de estabelecer relações daquilo que está aprendendo com as situações que vivencia no seu cotidiano.
Infelizmente, considerando a observação realizada, não é desta forma que os professores da EJA vêm trabalhando em sala de aula. Os conteúdos são disponibilizados no quadro de forma descontextualizada, apenas para serem copiados a resolvidos. O educador tem o conhecimento e o aluno deve apenas escutar e concordar com o que está sendo dito, sem ter a oportunidade de expor seus pensamentos e conhecimentos trazidos de fora da escola. Desta forma, não há a interação que possibilita a construção do conhecimento, uma vez que os conteúdos são despejados aos educandos da mesma forma para todos, sem considerar o que cada um tem a dizer sobre aquele assunto.
Outro dos fatores que desmotivam o aluno a continuar estudando são as constantes ausências de professores nos períodos de aula. As faltas são freqüentes, conforme o observado, configurando o desinteresse da escola diante de seus educandos.
Penso que muitos dos alunos da EJA desistem de continuar no curso, pois são influenciados pelo descaso, tanto pela falta de compromisso dos professores quanto pela metodologia utilizada que não contribui em nada para a aquisição de conhecimento e formação de cidadãos, como propõe a EJA. Para que a evasão seja amenizada, é necessário que os professores reflitam de forma crítica sobre o trabalho que vêm desenvolvendo, conscientizando-se de seu papel diante do futuro de seus alunos. Trabalhar de uma forma significativa e interessante é possível, basta o professor considerar e valorizar seus educandos.

3- REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
ARROYO, Miguel Gonzalez. Educação de Jovens-Adultos: um campo de direitos e de responsabilidade pública. Belo Horizonte, Autêntica, 2005.
SOARES, Leôncio. Educação de jovens e adultos, Rio de Janeiro: DP&A, 2002.
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As grandes metrópoles


Texto reflexivo sobre as metrópoles
Nos dias de hoje, vivemos em grandes metrópoles, caracterizadas por apresentarem uma paisagem constituída por muitos prédios, trânsito intenso e pessoas “aglomeradas”. Devido a isso, a poluição do ar, sonora e auditiva tomaram conta das grandes cidades.
Devido à correria do dia-a-dia, as pessoas não têm mais tempo de relacionarem-se umas com as outras, causando, desta forma, um distanciamento entre elas.. As crianças não saem mais para brincar nas ruas, onde os carros e a criminalidade tomam conta, restringindo o espaço de divertimento a parques privados. Adultos não recebem mais os amigos em suas casas como antigamente, pois encontram-se em shoppings, restaurantes e em outros lugares privados e, muitas vezes, comunicam-se apenas pela internet.
A população das metrópoles é caracterizada por pessoas de classes sociais diferenciadas. Os miseráveis são pessoas que vieram da área rural para a cidade devido à mecanização do trabalho e, sem escolaridade, passaram a viver nas ruas.
Ricos, pobres e trabalhadores ocupam espaços diferenciados nas cidades. Enquanto os ricos ocupam espaços nobres, os pobres vivem em espaços constituídos por favelas.
A contínua construção de prédios caracteriza a verticalização das metrópoles. As paisagens naturais estão se extinguindo cada vez mais devido a isso e o pouco que há dela, está sendo apropriada pelas construtoras que destinam suas construções para um público elitizado e para o comércio. Em conseqüência disso, as pessoas pobres acabam sendo excluídas, perdendo um espaço que antes era de toda a população.
Enfim, com o passar dos anos, se continuarmos nesse ritmo de vida, a paisagem natural desaparecerá totalmente e viveremos em cidades sombrias, onde os prédios impossibilitarão a luminosidade do sol e as pessoas estarão cada vez mais distanciadas.
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